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domingo, 8 de maio de 2011

CONSTRUTIVISMO

Concepção teórica que parte do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entro o indivíduo e o meio. A ideia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio. Ao contrário, responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.

Referencia: http://jp.nacionaltec.com.br/gestudos/docs/materia_nova_escola_piaget.pdf

Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinonimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança.

Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar".

Sua teoria, chamada Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética, é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Ele explicou detalhadamente como, desde o nascimento, o indivíduo constrói o conhecimento.

Piaget sempre bateu duro na escola tradicional e defendeu práticas baseadas em jogos, pesquisas e trabalhos em grupo. Veja o que ele escreveu:

MINIADULTOS

"A educação tradicional sempre tratou a criança como um pequeno adulto, um ser que raciocina e pensa como nós, mas desprovido simplesmente de conhecimentos e de experiência. Sendo a criança, assim, apenas um adulto ignorante, a tarefa do educador não era tanto a de formar o pensamento, mas sim de equipá-lo."

O REI DA CLASSE

"A escola tradicional não conhece outro relacionamento social além daquele que liga um professor, espécie de soberano detentor da verdade intelectual e moral, a cada aluno considerado individualmente."

O BOM ENSINO

"A escola ativa pressupõe, ao contrário, uma comunidade de trabalho, com alternância entre o trabalho individual e o trabalho em grupo."

O ALUNO ATIVO

"O professor deve conferir especial relevo à pesquisa espontânea da criança ou do adolescente. Toda verdade a ser adquirida deve ser reinventada pelo aluno, ou pelo menos reconstruída, e não simplesmente transmitida."

MESTRE-COMPANHEIRO

"O que se deseja é que o professor deixe de ser apenas um conferencista e que estimule a pesquisa e o esforço, ao invés de se contentar com a transmissão de soluções já prontas."

TIRANIA INTELECTUAL

"Na realidade, a educação constitui um todo indissociável. Não se pode formar personalidades autônomas no domínio moral se o indivíduo é submetido a um constrangimento intelectual de tal ordem que tenha de se limitar a aprender por imposição, sem descobrir por si mesmo a verdade: se é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente."

PAPEL INSUBSTITUÍVEL

"É evidente que o educador continua indispensável, a título de animador, para criar situações e armar os dispositivos iniciais capazes de suscitar problemas úteis à criança. E para organizar, em seguida, contra-exemplos que levem à reflexão e obriguem ao controle das soluções apressadas.


Referencia: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/jean-piaget-28139.shtml
Referencia: http://jp.nacionaltec.com.br/gestudos/docs/materia_nova_escola_piaget.pdf


EMÍLIA FERREIRO

A psicóloga argentina, que vive no México, foi aluna de Piaget e usou sua teoria para pesquisar especificamente como a criança constrói seu aprendizado da escrita e da leitura. No Brasil, é o nome mais ligado ao ensino construtivista.

Tanto as descobertas de Piaget como as de Emília levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. "Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender".

Referencia; http://jp.nacionaltec.com.br/gestudos/docs/materia_nova_escola_piaget.pdf
Referencia: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/estudiosa-revolucionou-alfabetizacao-423543.shtml


Postado por Ronei.

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